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Um homem ferido no ataque é ajudado por funcionários do hospital
Homens armados mataram quase 30 pessoas durante uma cerimônia com a presença dos principais políticos afegãos em Cabul.
O principal executivo do país, Abdullah Abdullah, escapou ileso, mas pelo menos 55 pessoas ficaram feridas.
Nenhum grupo reivindicou o ataque. O Taliban, que assinou um acordo com os EUA na semana passada com o objetivo de trazer a paz ao Afeganistão, negou responsabilidade.
O mesmo evento, comemorando a morte de um líder xiita afegão, foi atacado por militantes do Estado Islâmico em 2019.
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A cerimônia que marcou o 25º aniversário da morte do líder étnico Hazara Abdul Ali Mazari nas mãos do Taliban estava sendo transmitida ao vivo, e as pessoas foram vistas fugindo quando o som dos tiros soou.
Os tiros foram disparados de um prédio próximo em construção, segundo a polícia.
O porta-voz do Ministério da Saúde, Wahidullah Mayar, disse à agência Reuters que 27 corpos foram recuperados. O número pode aumentar, acrescentou.
Forças especiais correram para o local. Os dois atacantes já foram mortos, segundo o Ministério do Interior.
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Soldados montam guarda perto da cena
Este foi o primeiro grande ataque à capital desde que o acordo entre os EUA e o Taliban foi acertado no último sábado.
Sob os termos do acordo, os EUA e seus aliados da Otan retirarão suas tropas em 14 meses. Em troca, o Taleban manterá conversações com o governo afegão.
Os militantes também concordaram em não permitir que a Al Qaeda ou qualquer outro grupo extremista opere nas áreas que controlam.
Os EUA invadiram o Afeganistão semanas após os ataques de setembro de 2001 em Nova York pelo grupo al-Qaeda, baseado no Afeganistão.
Mais de 2.400 soldados dos EUA foram mortos durante o conflito. Cerca de 12.000 ainda estão estacionados no país. O presidente Trump prometeu pôr um fim ao conflito.
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